Em cartaz: Wolverine: Imortal
Para os fãs de X-Men, Wolverine: Imortal (The Wolverine, 2013) pode decepcionar. Porém, sugiro que vá e assista sem grandes expectativas, já que por alguns aspectos o filme vale muito a pena.
Para uma leiga em quadrinhos como eu e pouco conhecedora da franquia X-Men, a primeira cena foi tão impactante que prendeu minha atenção logo de cara. Ela nos remete a 1945 em um dos acontecimentos mais tristes da humanidade – o atentado contra Nagasaki, no Japão.
No desenrolar da história somos imersos na cultura japonesa, país ideal para abordar questões morais como a culpa e o perdão, presentes durante todo o filme.
Ponto positivo também para Hugh Jackman, de longe o melhor ator da atualidade. Além de lindo, o cara “canta, dança e sapateia”: interpreta com maestria desde um marginal regenerado, como no musical Os Miseráveis (Les Misérables, 2012), até um super-herói da atualidade, com seus conflitos humanos e sua capacidade de regenerar-se verdadeiramente somente através da aceitação sobre quem você é e do perdão em relação ao passado.
Recado importante aos apressadinhos: há uma cena após os créditos finais – a cereja do bolo para os fãs de X-Men nos cinemas e quadrinhos.
Sobre a autora:
Carla Valentim é fã de cinema e pipoca. Adora redes sociais, decoração, cozinhar e dar pitaco. Escreve todas as sextas-feiras para a coluna: Em Cartaz.
Imagem: TheWolverineMovie.com (Site Oficial)
1 comentário sobre o filme Em cartaz: Wolverine: Imortal
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Ridiculo esse filme acabou com o personagem.